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Disparidade entre equipes deixa F1 previsível

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A última etapa da F1, o GP da Áustria, sediou a segunda de três corridas classificatórias da temporada. Mas a disputa vencida pelo pole Max Verstappen não teve qualquer movimentação na parte da frente; e é o holandês quem lidera o campeonato, com seis vitórias em 11 etapas. Chefe da Mercedes, Toto Wolff revelou crer que essa dominância estaria afetando o entretenimento na categoria.

  • A razão pela qual as corridas têm menos entretenimento é porque há muita diferença de desempenho entre as equipes. Temos Verstappen desaparecendo na ponta, as duas Ferraris sendo o único entretenimento durante a corrida e então nós (Mercedes), no meio do nada numa terra de ninguém – opinou.

A última etapa da F1, o GP da Áustria, sediou a segunda de três corridas classificatórias da temporada. Mas a disputa vencida pelo pole Max Verstappen não teve qualquer movimentação na parte da frente; e é o holandês quem lidera o campeonato, com seis vitórias em 11 etapas. Chefe da Mercedes, Toto Wolff revelou crer que essa dominância estaria afetando o entretenimento na categoria.

  • A razão pela qual as corridas têm menos entretenimento é porque há muita diferença de desempenho entre as equipes. Temos Verstappen desaparecendo na ponta, as duas Ferraris sendo o único entretenimento durante a corrida e então nós (Mercedes), no meio do nada numa terra de ninguém – opinou.

Mas as atualizações subsequentes ajudaram a colocar a equipe de Lewis Hamilton e George Russell no caminho dos pódios e a estabeleceu como terceira força do campeonato. Logo abaixo, a uma distância considerável de 156 pontos, McLaren e Alpine brigam pelo posto de quarta melhor equipe, enquanto o restante dos times se estabeleceu na parte debaixo do grid.

Mais fatores

O recurso do DRS, ou sistema de redução de arrasto – que diminui a turbulência dos carros com a abertura das aletas da asa traseira – surgiu na F1 em 2011 para tentar facilitar a aproximação dos monopostos e, consequentemente, gerar mais ultrapassagens.

O dispositivo, no entanto, passou a ser alvo de críticas de alguns pilotos como Verstappen, Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel, e equipes como a RBR pela super dependência da F1 a ele. Wolff também vê o DRS como um problema:

  • Os outros (times) estão mais atrás, e ainda há os “trens” do DRS (quando todos os carros estão fazendo uso da abertura da asa móvel, dificultando que o o carro à frente seja pego pelo rival de trás e assim por diante). Isso nunca pode fazer com que uma corrida classificatória seja boa.

A RBR lidera o Mundial de Construtores com 359 pontos contra 303 da vice-líder Ferrari. A Mercedes aparece 66 pontos atrás da rival italiana. A F1 retorna neste fim de semana com o GP da França e, no próximo, o GP da Hungria. Restam mais 11 etapas para o fim do campeonato.

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