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Após reclamação de pacientes, Prefeitura de SP abre sindicância

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O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, disse que a prefeitura apura as denúncias de demora no agendamento e cancelamento de consultas em Unidades Básicas de Saúde da cidade.

Foi aberta uma sindicância para investigar por qual razão os postos descumpriram a orientação da pasta.

De acordo com o secretário, a gestão municipal contratou cerca de mil médicos para dar conta da demanda, e colocar dois profissionais destacados para atender pacientes com sintomas gripais e Covid-19 e minimizar os impactos nos demais doentes, “garantindo exatamente a permanência da agenda de todas as pessoas que têm a sua marcação já definida”.

“Não havia motivo para suspensão de consultas marcadas. Estamos apurando, pois disponibilizamos em cada unidade médicos para atender a agenda espontânea, mantendo a agenda que estava marcada e retomada desde outubro, novembro do ano passado”, afirmou o secretário.

“Estamos com 24 mil médicos na rede nossa de saúde, seja na atenção básica, seja na rede hospitalar”, completou.

Em entrevista ao Bom Dia São Paulo, o secretário foi questionado sobre a demora para a marcação de consulta na ginecologia, que leva em torno de 25 a 30 dias de demora para conseguir agendamento.

“É evidente que nos locais mais distantes há uma dificuldade maior de deslocamento e contratação de médicos, onde a gente procura, inclusive, ter um tipo de remuneração um pouco maior, para poder estimular os médicos a ir nessas regiões mais distantes”, disse Aparecido.

Fraldas geriátricas

O secretário falou ainda sobre a distribuição de fraldas, que foi comprometida no início deste ano. ” A indústria teve um problema muito grave. A matéria prima que se faz a fralda é a mesma que se faz os aventais, as luvas que foram muito utilizados durante o período da pandemia”.

Segundo ele, em dezembro, a secretaria conseguiu fazer a compra do material, que está sendo reposto nas unidades de saúde.

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