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Ricardo Nunes oficializa 2ª colocada como nova vencedora da concessão do Vale do Anhangabaú

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A Prefeitura de São Paulo indeferiu o recurso do consórcio vencedor da concessão do Novo Vale do Anhangabaú, no Centro, e habilitou o segundo colocado, que assumirá oficialmente a exploração comercial do espaço.

A informação consta no Diário Oficial , em que foi publicado um despacho do prefeito Ricardo Nunes (MDB) negando o recurso do “Consórcio Viaduto do Chá” para continuar sendo o detentor da concessão da reforma para a iniciativa privada.

O “Consórcio Viaduto do Chá” venceu a licitação para explorar o Novo Vale do Anhangabaú em outubro de 2020, oferecendo uma proposta de R$ 6,5 milhões por ano pela concessão.

Porém, o grupo não apresentou os documentos que comprovassem a capacidade econômica de honrar os contratos com a gestão municipal e foi desclassificado pela prefeitura , após ter tido o recurso julgado pela comissão licitatória.
Com a desclassificação publicada no Diário Oficial, o segundo colocado na licitação, o “Consórcio Viva o Vale” – formado pelas empresas Urbancon, Nacional e B. Internacional Real Estate –, foi convocado e confirmou interesse no espaço pelo mesmo valor de R$ 6,5 milhões.

A primeira proposta feita pelo consórcio para o espaço no ano passado era de R$ 3 milhões por ano.
Sem data de reabertura
A oficialização do “Consórcio Viva o Vale” aconteceu nesta mesma quarta (19), em pregão público realizado pela prefeitura durante a tarde.

Apesar de ter resolvido o imbróglio sobre a exploração do espaço, que se arrastava desde o ano passado, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) ainda não tem data para reabrir o Novo Vale do Anhangabaú.

“A reforma e readequação do Vale do Anhangabaú foram concluídas em 30 de outubro de 2020, mas ainda não foi totalmente aberto à população em virtude da operação assistida, que visa corrigir eventuais desconformidades para que todos os novos equipamentos funcionem perfeitamente, e para não gerar aglomeração no local”, disse a gestão municipal em nota.

“A pista de skate já foi entregue e aberta ao público, respeitando as regras da Fase de Transição do Plano São Paulo. O espaço será concedido por 10 anos à iniciativa privada para exploração comercial, gerando um benefício de R$ 250 milhões por ano aos estabelecimentos da região”, completou a prefeitura.

Os constantes atrasos na entrega do espaço levaram os vereadores de SP a protocolar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal para investigar a obra
Fechado desde 2019
As obras de reconstrução do Vale do Anhangabaú começaram em junho de 2019, com expectativa de conclusão para junho de 2020 e gasto de R$ 80 milhões. Até esta segunda não há mais prazo para a reinauguração e o gasto chegou a R$ 105,6 milhões, valor 32% maior que o esperado.

A data de inauguração foi adiada 7 vezes; na última delas, em março, a gestão municipal não explicou o motivo, mas garantiu que o serviço foi concluído em 30 de outubro, “quando tiveram início os testes e ajustes finais”.

Apesar da suposta conclusão, o “Consórcio Central” – formado pelas construtoras FBS Construção Civil e Lopes Kalil Engenharia – e responsável pela reforma teve 120 dias de suspensão contratual e deve retomar a finalização do espaço apenas em 22 de julho de 2021.

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