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Governo de SP adia novamente ampliação do horário de funcionamento do comércio

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O governo de São Paulo adiou novamente a liberação do funcionamento do comércio até as 22h, programada para ocorrer a partir do dia 14 de junho. É a segunda vez que a ampliação do horário e da capacidade é postergada pela gestão estadual.

Inicialmente, a gestão João Doria (PSDB) anunciou que a medida entraria em vigor no dia 1° de junho. Depois, recuou e alterou a data para 14 do mesmo mês. Nesta quarta (9), decidiu não fazer alterações até o dia 30.

Com a mudança, o estado continuará na atual fase da quarentena, que autoriza lojas, shoppings, academias, salões de beleza e restaurantes a operar até 21h.

“Devido ao aumento dos índices da pandemia, sobretudo de algumas áreas localizadas aqui do estado de São Paulo, o Centro de Contingência da Covid-19 recomendou prorrogar por mais 2 semanas, de 14 a 30 de junho, a atual fase de transição do Plano São Paulo”, afirmou Doria.

A capacidade máxima de funcionamento do comércio, que também tinha a previsão de ser ampliada para 60% na próxima semana, seguirá em 40%.

“O Centro de Contingência vê com preocupação o momento que nós estamos enfrentando da pandemia, com manutenção de casos, uma elevação, ainda que em uma velocidade pequena, no número de internações em leitos hospitalares, internações e leitos de UTI e, por isso, recomendou a manutenção dessa fase de transição por mais 2 semanas”, disse o secretário-executivo do Centro de Contingência da Covid, João Gabbardo.

Apesar de regiões do estado já registrarem mais de 90% de ocupação de leitos, o governo estadual apenas sugeriu que as prefeituras dessas cidades tomem medidas mais restritivas individualmente.

“O governo encaminhará aos municípios que estão com uma taxa de ocupação acima de 90% dos leitos de UTI para que avaliem a necessidade, avaliem a pertinência, de tomarem medidas mais restritivas do que aquelas que já estão estabelecidas no Plano de Contingência de São Paulo”, completou Gabbardo.

Se as regras do Plano São Paulo vigentes em janeiro deste ano ainda fossem seguidas, todas as cidades com mais de 80% de ocupação de leitos deveriam estar na fase vermelha do plano, na qual restaurantes e comércios não essenciais não podem funcionar.

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