É questão de tempo para a Alfa Romeo anunciar a renovação do contrato de Kimi Raikkonen. Isso poderá acontecer já nesta sexta-feira, em Nürburgring (Alemanha), onde o Homem de Gelo chegará ao seu 323º grande prêmio, superando a marca de Rubens Barrichello. O finlandês, que completará 41 anos no próximo dia 17, deverá ter como companheiro de equipe o alemão Mick Schumacher, filho de Michael Schumacher. Fato é que Kimi não liga para o recorde de provas na F1.
Não é algo com o qual me importe, não realmente. Se alguém me perguntasse sobre o número de corridas, eu não teria ideia. Estou aqui porque gosto de pilotar. Eu ainda gosto disso – disse Raikkonen, dono de 21 vitórias na F1 e do título mundial de 2007, pela Ferrari.
O histórico de Kimi Raikkonen em Nürburgring é pontuado por uma enorme falta de sorte. Em 2003, o Homem de Gelo liderava confortavelmente quando o motor Mercedes de sua McLaren quebrou, o que se repetiu em 2004 quando ele estava em segundo. Mas nada foi tão cruel como a vitória perdida em 2005: na última volta, a suspensão dianteira direita entrou em colapso devido à vibração do pneu:
- Estive aqui algumas vezes e acho que deveria ter ganhado algumas corridas, mas tivemos azar – é assim que as corridas acontecem – apontou o normalmente lacônico piloto da Alfa Romeo.
Num ano ruim para a Alfa Romeo, Raikkonen marcou apenas dois pontos no campeonato deste ano, com um nono lugar no GP da Toscana, em Mugello. É claro que o principal problema do time vem sendo o motor Ferrari, hoje o menos potente dos quatro que compõem o grid da F1 – os outros são Mercedes, Honda e Renault.
Em Nürburgring, pelo que a Alfa Romeo indicou numa postagem em suas redes sociais, Raikkonen usará um capacete comemorativo. No entanto, ainda não foram divulgadas fotos do que seria o “casco” especial.
