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Se não coordenar vacinação, Bolsonaro antecipará politicamente o fim do seu mandato

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O governo do presidente Jair Bolsonaro precisa comandar e coordenar o processo de vacinação, começando a imunização já a partir de janeiro. Caso contrário, ele vai acabar antecipando politicamente o fim do seu mandato, ficando fragilizado até dezembro de 2022.

A avaliação é do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, (PSB) que vai participar de reunião entre governadores e o governo federal para tratar do plano nacional de imunização.

“Eu espero que o presidente não fique preso a seu erro, avalie, comande e coordene todo o processo de vacinação. O ideal é que a imunização comece já a partir de janeiro. Caso contrário, ele vai acabar antecipando politicamente o fim do seu mandato. Não estou falando de impeachment, mas de o presidente ficar fragilizado e sem força política até dezembro de 2022”, afirmou o governador do Espírito Santo ao blog.

Casagrande avalia que a vacinação em massa no país vai dar segurança à população para uma volta a um quadro de maior normalidade e, com isso, dando as condições para uma retomada mais forte da economia.

“De outro lado, se apenas alguns estados decidirem fazer a vacinação por conta própria, por inação do governo, a economia vai piorar, o desemprego vai aumentar, e o Brasil sairá perdendo”, afirmou.

O governador disse, porém, que tem uma expectativa otimista para a reunião desta terça. Ele afirmou acreditar que o governo vai anunciar seu plano de compra de todas as vacinas que forem aprovadas pela Anvisa, e que a agência vai acelerar com segurança todo o processo.

“É de interesse da população, e o ideal é começar a vacinação já a partir de janeiro”, afirmou.

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