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‘Prévia do PIB’ do Banco Central indica crescimento de 0,6%

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Brasília (DF), 26/10/2023, Prédio do Banco Central em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,6% em janeiro na comparação com o mês anterior, informou a instituição .

O resultado foi calculado após ajuste sazonal – um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.

De acordo com dados do BC, esse foi o quinto mês seguido de crescimento do nível de atividade.

  • Na comparação com janeiro do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 3,45%.
  • Em 12 meses até janeiro, apresentou crescimento de 2,47%. Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.

PIB e IBC-Br

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

  • Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais.
  • Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor.

Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.

Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 1,78% para o PIB – com desaceleração frente ao resultado do ano passado (+2,9%). Já para 2025, a expectativa é de um crescimento de 2%.

  • O IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.
  • O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
  • O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. No fim de janeiro, a taxa foi reduzida para 11,25% ao ano pela quinta vez seguida.

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