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Pré-candidatos parabenizam Macron por vitória na França

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Os pré-candidatos à Presidência no Brasil parabenizaram o presidente francês, Emmanuel Macron, pela vitória na disputa à reeleição. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, ainda não se manifestou sobre o resultado.

Ao longo do mandato, Bolsonaro teve atritos com Macron, principalmente devido às críticas do francês sobre a postura do governo brasileiro na área do meio ambiente.

Macron recebeu 58,6% dos votos no segundo turno, disputado no domingo (24). Sua rival, Marine Le Pen, representante da extrema direita, teve 41,4%.
Manifestação dos pré-candidatos brasileiros

Veja o que disseram os pré-candidatos no Brasil:

Ciro Gomes (PDT):

“Ver a extrema-direita derrotada será sempre motivo de alegria. Maior alegria ainda será vê-la definhar e o embate democrático se dar com menos polarização e mais qualidade. No Brasil, na França e em todo o planeta ! Um bom segundo governo a Emmanuel Macron e que ele ajude a França a ocupar melhor seu lugar no mundo.”

Felipe d’Ávila (Novo):

“A vitória de Emmanuel Macron para a presidência da França mostra que é possível a democracia vencer o populismo. Que sirva de exemplo para o Brasil.”

João Doria (PSDB):

“A conquista de Macron é a vitória da democracia. É a rejeição ao extremismo. É a conquista do voto pela esperança de um futuro promissor para a nação francesa. Um triunfo do equilíbrio e do compromisso pelo progresso do país, sem radicalismos. Parabéns à França e ao seu povo!”

Luiz Inácio Lula da Silva (PT):

“Meus parabéns a Emmanuel Macron pela sua ampla vitória nas urnas. Torço pelo sucesso do seu governo, pelo progresso das condições de vida do povo francês e pelo desenvolvimento da integração da União Europeia. Confio que o presidente Macron contribuirá nos desafios globais das mudancas climáticas, das pandemias, da luta contra a desigualdade e para a construção da paz na Europa.”

Simone Tebet (MDB):

“Salve a democracia, a moderação, o diálogo. O Brasil precisa do mesmo caminho. Emmanuel Macron é reeleito presidente da França. Na França, forças democráticas, unidas, venceram. Celebremos, mas sem descanso, pois o vírus que ataca os ideais de liberdade e justiça da democracia ainda ocupa o pulmão e a mente de mais de 40% dos franceses.”

Bolsonaro e Macron

O desgaste político entre Bolsonaro e Macron se intensificou a partir de 2019. Durante um evento do G7, grupo dos países mais ricos do mundo, do qual o Brasil não faz parte, Macron escreveu em uma rede social que as queimadas na Amazônia brasileira deveriam ser discutidas “com urgência”.

Depois, no G20, em Osaka, Macron disse que, se o Brasil não honrasse o Acordo de Paris, a França não ratificaria o acordo do Mercosul com a União Europeia. O acordo está pendente até hoje, dependendo da aprovação dos parlamentos dos vários países envolvidos.

“A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século 21″, respondeu Bolsonaro em meio à escalada da crise com o francês.

O presidente brasileiro foi duramente criticado por um comentário considerado sexista em um post de um seguidor em uma rede social, comparando as primeiras-damas do Brasil e da França. O seguidor postou fotos dos presidentes acompanhados de suas mulheres com a seguinte pergunta: “Entende agora pq Macron persegue Bolsonaro?”.

O seguidor ainda acrescentou: “É inveja presidente do Macron pode crê (sic)”. Bolsonaro respondeu o comentário dizendo: “Rodrigo Andreaça não humilha kkkkk”.

Macron se manifestou sobre o episódio: “Como tenho uma grande amizade e respeito pelo povo brasileiro, espero que eles rapidamente tenham um presidente que se comporte à altura”, disse o presidente francês.

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