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Pazuello é ‘predestinado’ e que Exército ‘se orgulha desse nobre soldado’

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O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais nesta quarta-feira (15) para elogiar o general do Exército e ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. Segundo Bolsonaro, o militar é um “predestinado”, e “nos momentos difíceis sempre está no lugar certo”.
“Quis o destino que o Gen [General] Pazuello assumisse a interinidade da Saúde em maio último. Com 5.500 servidores no Ministério o Gen levou consigo apenas 15 militares para a pasta. Grupo esse que já o acompanhava desde antes das Olimpíadas do Rio”, publicou Bolsonaro.
“Pazuello é um predestinado, nos momentos difíceis sempre está no lugar certo para melhor servir a sua Pátria. O nosso Exército se orgulha desse nobre soldado”, prosseguiu.
Ainda a atuação de Pazuello na criação do Centro de Obtenções do Comando Logístico do Exército, na logística de defesa nas Olimpíadas Rio 2016 e na Operação Acolhida, voltada à internalização dos venezuelanos que fugiram para o Brasil pela fronteira com Roraima.
O post veio a público dias após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticar a presença e a conduta de Pazuello à frente do Ministério da Saúde.
Mendes afirmou em uma live que havia um “vazio” na pasta, e que o Exército brasileiro estava se “associando a esse genocídio”, em referência às mortes decorrentes da Covid-19.

“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse Gilmar.
Mendes afirmou em nota que respeita as Forças Armadas, mas que não cabe aos militares formular políticas públicas de saúde, ainda mais em um momento de pandemia.

Diante da declaração do fim de semana, o Ministério da Defesa protocolou uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra Gilmar Mendes.

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