Depois de 15 etapas, a Mercedes está na liderança dos Mundiais de Pilotos, com Lewis Hamilton, e no de Construtores, mas a equipe nega qualquer situação de conforto antes da reta final da temporada, com sete corridas restantes, especialmente por conta do temor sobre as unidades de potência.
Enquanto Lewis Hamilton retomou a liderança do Mundial com a 100ª vitória da carreira em Sóchi, Valtteri Bottas teve partes do motor substituídas na Rússia, forçado a largar do 17º lugar por exceder a quantidade de componentes permitidos em uma temporada. Chefe de equipe, Toto Wolff falou sobre as preocupações do time.
“Acho que não fizemos apenas a troca de motor porque sentimos que queríamos estocar, mas também porque queremos entender o desempenho do motor, e isso nos rendeu alguns pontos de interrogação”, afirmou Toto ao site da Fórmula 1. Na corrida anterior ao GP da Rússia, na Itália, Bottas largou de último por conta de uma troca de componentes, mas chegou em terceiro.
Wolff não especificou os “pontos de interrogação” que carrega sobre a unidade de potência, mas também falou sobre a possibilidade de troca de motor de Lewis Hamilton. O líder do Mundial está no limite de componentes usados. Seu principal rival na disputa pelo título, Max Verstappen, passou por uma troca e levou punição no GP da Rússia, corrida onde chegou no segundo lugar.
“Estamos levando um fim de semana de cada vez, e vamos reavaliar o desempenho das unidades de potência e, em seguida, tomar decisão. No momento, estamos reavaliando a performance dos motores porque temos interrogações, e portanto, não decidimos quais motores vão voltar para o jogo”, seguiu.
A Fórmula 1 retorna no dia 10 de outubro com o GP da Turquia. Lewis Hamilton lidera o Mundial com dois pontos de vantagem para Max Verstappen.
