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Etanol, gasolina e diesel estão entre itens que mais subiram no ano; veja lista

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MARACANAÚ, CE, BRASIL, 26-11-2015: Detalhe de frentista que abastece carro em posto BR em Maracanaú. Aumento no preço dos combustíveis. (Foto: Rodrigo Carvalho/O POVO)

A inflação acumulada este ano até agosto chegou a 5,67% – a maior taxa para o mês desde 2015, segundo dados do IBGE. Alguns itens, no entanto, subiram muito acima dessa taxa. Entre eles, os combustíveis e alguns alimentos.

Muitas coisas influenciam essas altas. No caso dos alimentos, a seca vem pesando sobre os preços – e sugere que novas elevações devem ser sentidas nos próximos meses. A desvalorização do real frente ao dólar também exerce influência, ao tornar mais vantajoso vender para o exterior do que aqui dentro, e reduzindo a oferta aos brasileiros.

Também é o dólar que pesa fortemente sobre os combustíveis uma vez que a política da Petrobras é baseada nos preços internacionais, em dólar.

“O dólar, os preços no mercado internacional e o encarecimento dos biocombustíveis são fatores que influenciam os custos, o que acaba sendo repassado ao consumidor final”, apontou o analista da pesquisa de preços do IBGE, André Filipe Guedes Almeida.
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“Em oito meses, o preço da gasolina sofreu alta em sete deles. Somente em abril houve queda no preço dela, de 0,44%”, destacou o pesquisador.
A pressão dos preços dos combustíveis tem sido tamanha que, em agosto, o peso do grupo de transportes voltou a superar o da alimentação na composição do IPCA e, por isso, o de maior impacto no orçamento doméstico.

De acordo com o analista da pesquisa, os transportes tiveram o maior peso entre os nove grupos pesquisados entre outubro de 2019 a maio de 2020. Desde então, a alimentação vinha sendo a de maior impacto na inflação, representando 19,97% do IPCA, enquanto os transportes respondiam por 19,85%.

Em agosto, porém, os transportes passaram a responder por 20,87% do IPCA, enquanto a alimentação, 20,83%.
Veja os 50 itens que mais subiram no acumulado do ano
Pepino: 78,51%
Abobrinha: 72,90%
Pimentão: 58,18%
Etanol: 40,75%
Revista: 34,72%
Gasolina: 31,09%
Gás veicular: 30,12%
Óleo diesel: 28,02%
Açúcar refinado: 27,11%
Fubá de milho: 25,05%
Mandioca (aipim): 24,93%
Repolho: 23,82%
Gás de botijão: 23,79%
Melão: 22,14%
Açúcar cristal: 20,15%
Pneu: 19,59%
Mudança: 19,22%
Material hidráulico: 18,57%
Pá: 18,29%
Peixe-cavala: 18,21%
Gás encanado: 17,88%
Filé mignon: 17,72%
Café moído: 17,72%
Manga: 17,66%
Frango em pedaços: 17,09%
Peixe-curimatã: 16,81%
Revestimento de piso e parede: 16,48%
Músculo: 16,36%
Açúcar demerara: 16,05%
Ferragens: 15,87%
Margarina: 15,86%
Esponja de limpeza: 15,41%
Carne de carneiro: 15,39%
Alimento para animais: 15,16%
Videogame (console): 13,99%
Feijão mulatinho: 13,49%
Acém: 13,49%
Feijão-macáçar (mulatinho): 13,44%
Televisor: 13,21%
Patinho: 13,12%
Alface: 12,62%
Joia: 12,60%
Limão: 12,03%
Fígado: 12,00%
Costela: 11,98%
Agasalho feminino: 11,96%
Pão de forma: 11,93%
Leite fermentado: 11,60%
Refrigerador: 11,58%
Serviços de streaming: 11,52%

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