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Desvios de conduta no Exército serão ‘repudiados e corrigidos’,

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O comandante do Exército, general Tomás Paiva, disse que a instituição não se coaduna com desvios de conduta e que esses atos serão repudiados e corrigidos.

O militar fez a afirmação durante a leitura da chamada Ordem do Dia do Exército, na cerimônia de comemoração do Dia do Soldado, no Quartel-General em Brasília. O presidente em exercício Geraldo Alckmin, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro compareceram ao evento.

"Guiados pelo espírito de servir à pátria, vocês são os fiéis depositários da confiança dos brasileiros, que só foi obrigado pela dedicação extrema ao cumprimento da missão constitucional e pelo absoluto respeito a princípios éticos e valores morais. Esse comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta, que são repudiados e corrigidos, a exemplo do que fez Caxias, o forjador do caráter militar brasileiro“, afirmou.

A declaração de Tomás Paiva ocorre em um momento em que a conduta de diversos militares que atuaram na gestão Jair Bolsonaro (PL) é investigada pela Polícia Federal.

É o caso, por exemplo, do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que está envolvido em suposto esquema de fraudes em cartões de vacinação; e em possíveis irregularidades na venda de presentes de luxo dados ao ex-presidente.

Outros militares são investigados pelo suposto envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas por apoiadores de Bolsonaro.

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