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McLaren investiga funcionária por postagens ofensivas contra Hamilton

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Através de um comunicado, a McLaren confirmou que investiga uma funcionária por tweets ofensivos direcionados a Lewis Hamilton, em um perfil já deletado. A colaboradora, identificada como “Katie”, fez uma série de publicações chamando o heptacampeão da Mercedes de “idiota” em 2020 e 2021.

  • Consideramos esses comentários completamente em desacordo com nossos valores e cultura na McLaren. Levamos o assunto muito a sério e estamos investigando-o como uma prioridade – informou a equipe de Daniel Ricciardo e Lando Norris.
    As postagens foram compartilhadas com o time britânico através da mesma plataforma. Elas foram direcionadas ao piloto de 37 anos em ocasiões distintas. Uma delas foi feita quando ele voltou ao grid após o período de isolamento que sucedeu um teste positivo para Covid-19 em 2020.
    Que verdadeiro idiota ele é! Não consegue ver ninguém se dar bem – escreveu a funcionária da McLaren.

Na ocasião, o britânico foi substituído no GP de Sakhir por George Russell, que se destacou no fim de semana.

Outras mensagens ofensivas foram publicadas no perfil já deletado quando Hamilton foi desclassificado da classificação do GP de São Paulo em Interlagos, em novembro passado, e quando ele foi nomeado Cavaleiro da Rainha Elizabeth no Palácio de Windsor em Londres, Reino Unido, após a temporada 2021.

Ataques racistas em 2021

Na temporada passada da Fórmula 1, marcada pela antológica rivalidade entre Hamilton e o atual campeão Max Verstappen, o heptacampeão também foi alvo de abusos online. Após a primeira colisão entre a dupla – pela qual o piloto da Mercedes acabou responsabilizado e punido -, ele recebeu uma série de mensagens racistas na internet.

A Fórmula 1 emitiu um comunicado no qual repudiou o ocorrido, juntamente com a Mercedes. Equipe de Verstappen, a RBR apoiou o heptacampeão e cobrou que os responsáveis pelas ofensas fossem punidos.

Apesar de destacar o fato de que, pela primeira vez, não se sentiu sozinho em uma situação de abuso racial, uma instituição de monitoramento de ódio online revelou que 31 perfis que atacaram o piloto continuaram online mesmo após as denúncias.

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