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Prefeitura de SP libera mais R$ 460 milhões de subsídios para ônibus

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A Prefeitura de São Paulo liberou mais R$ 460 milhões para custear sistema ônibus da cidade.
O texto do decreto foi publicado no Diário Oficial e assinado pelo prefeito em exercício, o vereador Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara. Ele ficou no cargo durante os dias 31 de agosto e 1° de setembro, por conta da viagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) para o exterior.
É o maior repasse único feito este ano pela gestão municipal. Somente em 2023, os subsídios superam os R$ 4 bilhões. No mesmo período de 2022, o valor ficou não chegou a R$ 3 bilhões.

Em abril deste ano, a A SPTrans divulgou o relatório de administração do sistema de ônibus da cidade de São Paulo.
O documento mostra um aumento expressivo do número de passageiros usando os coletivos da cidade, mas também um grande crescimento do dinheiro público que a Prefeitura de São Paulo gasta para manter o sistema funcionando.
Segundo o documento:

Em 2022, o total de passageiros transportados nos ônibus da cidade foi de 2,05 bilhões, uma alta de 22,75% em comparação ao ano anterior (1,67 bilhão);
A média é de 6,8 milhões de passageiros por dia útil; em 2021, a média foi de 5,6 milhões.

Isso gerou um aumento na receita das tarifas para a SPTrans. O valor arrecadado passou de R$ 4,28 bilhões em 2021 para R$ 5,05 bilhões em 2022, alta de cerca de 19%.

Em compensação, o custo total do sistema também subiu: de R$ 7,8 bilhões em 2021 para R$ 10,3 bilhões no ano passado, um crescimento de 32% nas despesas;
O número implicou diretamente no valor total do dinheiro que a prefeitura aplica no sistema anualmente. Em 2021, os subsídios na capital somaram R$ 3,4 bilhões; no ano passado, passaram para R$ 5,1 bilhões, aumento de 50%.
Ou seja, apesar do aumento dos passageiros, o sistema de ônibus está mais caro para os cofres públicos.
O que diz a SPTrans
À época, a SPTrans disse que os R$ 5,1 bilhões aplicados no sistema em 2022 foram necessários para manter a tarifa no atual preço (R$ 4,40), e que o subsídio garante a gratuidade para mais de 1,2 milhão de pessoas na cidade, entre estudantes, idosos e pessoas com deficiência.

E ainda afirmou que o crescimento de 50% dos subsídios no período se deu, principalmente, por causa do aumento de 74% no preço do diesel em 2022.

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