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Polícia faz operação no Esporte SC por venda de espaço em feirinha do Brás

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A Polícia Civil realiza uma operação contra organizações criminosas suspeitas de comercializar espaço em via pública e extorquir vendedores ambulantes da “feirinha da madrugada”, na região do Brás, centro de São Paulo.

Ao todo, são cumpridos seis mandados de busca e apreensão na capital paulista e São Caetano do Sul.

Um deles foi na sede do clube de futebol São Caetano, já que em maio deste ano o presidente Manoel Sabino Neto foi preso suspeito de participar de um suposto esquema de lavagem de dinheiro. De acordo com a investigação, Sabino vendia os pontos das barracas de rua e cobrava pela segurança e para fornecer energia elétrica puxada de forma clandestina.

As equipes vasculharam armários e gavetas em busca de provas que ajudem na investigação. Estiveram também na loja do time e no apartamento de Nairo Ferreira de Souza, ex-proprietário do São Caetano.

Em nota, o São Caetano Futebol afirmou que a operação realizada na sede do clube não tem nenhuma ligação com o trabalho desenvolvido pelo departamento de futebol.

“Lamentamos a exposição a qual novamente o time é submetido pelos canais de comunicação e reiteramos que sempre existiu total colaboração por parte do clube as autoridades de segurança”.

Na ação, participaram 48 policiais civis das unidades pertencentes à 1a Delegacia Seccional, seis equipes da Guarda Civil Metropolitana, equipes da prefeitura e representantes das marcas de produtos que seriam vítimas de fraudes.

Prisões em maio

Em 24 de maio, a polícia realizou a primeira fase da operação. Sete integrantes de organização criminosa foram presos.

A investigação apontou que o grupo intimidava os vendedores ambulantes para terem o comando dos espaços comerciais.

Eles forçavam o fornecimento de energia mediante furto, segurança armada, máquinas de cartão de crédito e débito e outras atividades indicadoras de organização piramidal e hierárquica destinada à prática de lavagem de dinheiro.

À época, foram localizados e apreendidos para perícia 28 celulares, cinco carros de luxo, 16 máquinas de cartão, mais de R$ 60 mil em espécie e R$ 505 mil em folhas de cheques, 14 computadores, diversos relógios, radiotransmissores, facas, socos-ingleses, chaves dos boxes, arma de fogo e simulacros, bem como documentos.

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