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Mourão diz que pedidos de volta da ditadura são ‘liberdade de expressão’

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O vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, fala à imprensa, após a terceira reunião do colegiado, no Palácio Itamaraty em Brasília

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que pedidos de volta da ditadura militar e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos pró-governo neste domingo (1º) são “liberdade de expressão”.

Mourão foi questionado sobre as manifestações ao chegar ao Palácio do Planalto. Tanto a volta da ditadura quanto o fechamento do STF são pautas inconstitucionais e antidemocráticas.

Para Mourão, a “imensa maioria” das pessoas não apoiam essas causas.

“Isso é liberdade de expressão. Tem gente que quer isso, mas a imensa maioria do povo não quer. Normal”, afirmou Mourão.

Bolsonaro nos protestos

Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro foi a uma manifestação organizada por apoiadores e caminhou entre os simpatizantes. Havia pessoas com cartazes pedindo intervenção militar e atacando o STF. Bolsonaro ficou cerca de 10 minutos no ato e não discursou.

Mais tarde, também em manifestação de simpatizantes do governo, um vídeo de Bolsonaro foi exibido na Avenida Paulista, em São Paulo. Na gravação, o presidente disse que deve “lealdade” aos apoiadores.

Causas ilegítimas

A defesa de pautas inconstitucionais foi criticada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Em uma rede social, ele afirmou que “manifestações populares são expressão da vitalidade da democracia”, mas que aquelas que pedem “intervenção militar e fechamento do STF” são “ilegítimas e antidemocráticas” e configuram “anomalias graves que não cabem em tempo algum”.

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