O índice que mede a inflação para o consumidor da terceira idade, com mais de 60 anos de idade, registrou no segundo trimestre queda de 0,03%. No entanto, em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 2,54%.
Com este resultado, a variação do indicador ficou acima da taxa acumulada pelo IPC-BR, índice do resto da população, que foi de 2,22%, no mesmo período.
No primeiro trimestre, a taxa do IPC-3i foi de 0,88%, portanto, houve decréscimo de 0,91 ponto percentual para o segundo trimestre.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa passou de 0,42% para -2,93%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi a gasolina, que variou -10,55% no segundo trimestre, ante -1,66%, no anterior.
Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,42% para -3,59%), Alimentação (2,61% para 2,16%), Habitação (0,25% para -0,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,13% para 0,90%) e Vestuário (-0,17% para -0,44%).
Nestas classes de despesa, o destaque ficou com os itens: cursos formais (4,29% para -2,50%), hortaliças e legumes (28,48% para 6,45%), empregado (a) doméstico (a) (0,91% para 0,14%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,66% para -0,28%) e calçados (-0,07% para -1,94%).
Em contrapartida, os grupos Comunicação (0,43% para 0,92%) e Despesas Diversas (0,38% para 0,63%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, destaque para os itens: combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,09% para 1,87%) e alimentos para animais domésticos (-2,51% para 3,89%).