No ano passado, o Grupo Alphabet, dona da Google, e o conglomerado japonês SoftBank formaram uma aliança com o objetivo de fornecer sinal de internet em locais remotos ou de difícil acesso. Para isso, as empresas vão utilizar duas tecnologias semelhantes, mas fazendo uso de equipamentos diferentes.
A vontade de fornecer cobertura de rede para lugares inóspitos do globo não é um esforço recente. Várias empresas já cogitaram estratégias para suprir essa necessidade, mas os desafios são muitos, e envolve um grande investimento.
“Antenas voadoras”
A aliança entre Alphabet e SoftBank visa utilizar antenas aéreas de telefonia para emitir os sinais. O projeto da Alphabet, chamado Loon, quer colocar essas antenas em suspensão por meio de balões movidos a energia solar. Já o projeto do SofBank, chamado HAPSMobile, quer usar drones alimentados por energia solar, em vez de balões.
Ambos os sistemas precisam de uma regulamentação para poder entrar em funcionamento. Neste sentido, a companhia aeroespacial Airbus, juntamente com empresas de telefonia como Nokia, Ericsson, Deutsche Telekom, China Telecom, Telefonica e Bharti Airtel já estão se organizando para definir padrões uniformes para os sistemas voadores.
A Loon já saiu na frente e firmou acordos com fornecedores de redes sem fio no Quênia e no Peru, para prover internet rápida em locais de difícil acesso e também onde o sinal for prejudicado devido a desastres naturais.
A HAPSMobile começou a testar seus drones, mas ainda enfrenta problemas como limitação tecnológica e leis federais.