O secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, negou que tenha sugerido, muito menos imposto ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, a recriação da Secretaria de Segurança.
“Nem quando fui interventor interferi na estrutura administrativa do Distrito Federal. Isso cabe a governantes legitimamente eleitos. Ao fim da intervenção, a governadora em exercício, Celina Leão, pediu nomes para a secretaria de segurança e disse que não era nosso papel fazer indicações. Se não fiz como interventor, jamais faria no Rio. As decisões e escolhas cabem ao governador” disse.
Nos últimos dias, o nome de Cappelli tem sido citado como uma espécie de todo-poderoso que atua nas sombras na segurança do Rio.
Substituiu o nome do inspetor Fernando Cézar Hakme, usado, entre outras coisas, para vetos de pedidos de indicação na área de segurança.
Não é preciso dizer que Hakme é o nome mais odiado por parte da base política do governador, que sempre lutou, e agora conseguiu, interferir na Polícia Civil