O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou que vai ao Rio Grande do Sul neste domingo (10), para acompanhar a situação no estado após a passagem de um ciclone extratropical.
Alckmin também anunciou um repasse para as prefeituras de cidades atingidas pelo fenômeno natural. O valor é de R$ 800 por pessoa atingida, para que os municípios possam auxiliar no atendimento a essa população.
O repasse será feito por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, mas o governo não informou o montante total.
As medidas foram anunciadas pelo presidente em exercício após reunião com ministros nesta manhã. Alckmin está no exercício da Presidência em razão da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Índia, para participar da cúpula do G20.
Alckmin disse que, no domingo, a comitiva deve descer no município de Lajeado e passar pelas cidades de Roca Sales e Arroio do Meio. Durante a visita, novas medidas de apoio às pessoas atingidas devem ser anunciadas.
Além do presidente em exercício, participaram da reunião desta sexta as seguintes autoridades:
· José Múcio, Ministro de Estado da Defesa
· Nísia Trindade, Ministra de Estado da Saúde
· Waldez Góes, Ministro de Estado da Integração e Desenvolvimento Regional
· Wellington Dias, Ministro de Estado do Desenvolvimento Social
· Paulo Pimenta, Ministro de Estado da Secretária de Comunicação da Presidência da República
· Hildo Rocha, Secretário-Executivo do Ministério das Cidades
· Julia Rodrigues, Secretária Especial Adjunta de Articulação e Monitoramento da Casa Civil/PR
· Aguiar Freire, Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa
· Pedro Lopes, Chefe de Gabinete do Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
Ausência de Lula
Uma comitiva de ministros já esteve nesta semana no Rio Grande do Sul. O presidente Lula, no entanto, não visitou o estado, que sofre com as consequências de uma das maiores tragédias naturais já registradas.
Antes de embarcar para Índia, Lula concentrou sua agenda na negociação para finalizar uma minirreforma ministerial e participou do desfile de 7 de Setembro, em Brasília.
Em entrevista coletiva, Alckmin disse que o governo federal começou a atuar “imediatamente” após saber da gravidade da situação. Questionado sobre a ausência de Lula e a falta de uma visita dele à região, o presidente em exercício culpou a agenda.
“Os seus ministros estiveram lá. O presidente tinha ontem o 7 de setembro, não tinha como sair. No dia anterior, teve uma indisposição de saúde. Mas todo o governo empenhado em atender a região”, afirmou.