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Senador Major Olímpio e João Doria discutem durante evento em SP

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O senador Major Olímpio (PSL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), trocaram insultos durante um evento na sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.
A confusão começou quando o senador Major Olímpio tentou interceptar o governador na chegada ao evento, sentando no carro oficial do governo e gritando palavras de ordem, ao lado do deputado federal Coronel Tadeu (PSL). Doria tinha uma agenda oficial agendada com os policiais do DOPE.
Na versão do senador Major Olímpio, o governador convocou os policiais para ficarem desde as 7h da manhã para fazerem imagens com ele e, incomodados pela espera, os policiais teriam acionado o parlamentar, que foi para frente do DOPE acompanhado pelo deputado federal Coronel Tadeu (PSL).
Pelos vídeos gravados por participantes do evento, o governador deixou o carro e decidiu entrar a pé no evento depois que o carro foi interceptado, sendo perseguido pelo senador.
“Fujão, fujão. Você não tem respeito”, gritou o senador contra João Doria.
Já dentro do DOPE, é possível ver o governador e o senador sendo apartados por seguranças, enquanto Doria chama o parlamentar de “vagabundo, vagabundo”.
Por causa das discussão, o senador foi colocado para fora do evento pelos seguranças e o DOPE deve os portões fechados.
“Com a minha caixinha de som, ficamos fazendo falas. Ele começou a me dizer impropérios e, obviamente, protegido pela segurança, fez com que esses seguranças me colocassem para fora do evento. Lamentável, atitude covarde do governador João Doria. Não comigo, comigo que se dane, mas com os policiais de São Paulo. Não vai ficar barato isso”, disse Major Olímpio em um vídeo publicado nas redes sociais.

Em nota oficial divulgada pela assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes, o governador João Doria declarou que está “preocupado com a saúde dos brasileiros de São Paulo” e que o senador Major Olímpio “deveria honrar o seu mandato e fazer o mesmo”.
“Não é hora de fazer proselitismo político eleitoral. É um desrespeito ao povo de São Paulo um senador da República que vira as costas para o grave tema da saúde pública. E quer fazer campanha política, ideológica e sindical na hora errada”, disse o governador.

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