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Bolsonaro viaja para passar o carnaval no Guarujá

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O presidente Jair Bolsonaro embarcou para o Guarujá (SP) para passar o feriado de carnaval na base militar do Forte dos Andradas, na praia do Monduba. O retorno para Brasília está programado para terça-feira (25).
Bolsonaro deixou a residência oficial do Palácio da Alvorada por volta das 13h30, acompanhado da filha Laura e do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ). Antes de seguir para a Base Aérea de Brasília, conversou com apoiadores na portaria do Alvorada.
Desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2019, Bolsonaro tem utilizado a instalação militar do Forte dos Andradas, no Guarujá, para períodos de descanso.
O Forte dos Andradas é a última fortaleza construída no Brasil, inaugurada em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial.
No ano passado, Bolsonaro esteve no Guarujá nos feriados de Páscoa e da Proclamação da República. Na Páscoa, circulou de motocicleta pela cidade.
Bolsonaro também foi ao Guarujá no mês passado, acompanhado da filha Laura. Na oportunidade, andou de moto aquática no Guarujá e em Praia Grande.

A semana do governo
O presidente viajou após uma semana na qual discutiu com ministros o texto da reforma administrativa (serviço público), que ainda não foi enviada para análise do Congresso Nacional, e autorizou o envio de homens das Forças Armadas para o Ceará, em razão do motim de policiais militares no estado.
Bolsonaro considera que a proposta de reforma administrativa está “madura” e tem explicado que as mudanças propostas pelo governo só afetarão novos servidores públicos.

A semana ainda foi marcada por novo atrito na relação entre Planalto e Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou declaração do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que reclamou de “chantagem” de parlamentares.
Heleno se referiu ao orçamento impositivo. O Congresso deve discutir nos próximos dias vetos do presidente às regras, aprovadas pelos parlamentares, que dão a deputados e senadores maior controle sobre o Orçamento.
Em resposta, Maia disse que a declaração foi “infeliz” e que o ministro se tornou um “radical ideológico”.

“É uma pena que o ministro com tantos títulos tenha se transformado em um radical ideológico contra a democracia, contra o parlamento”, afirmou Maia.
Na quinta-feira (20), o ministro da Economia, Paulo Guedes, também abordou o assunto. Ele defendeu um entendimento entre governo e parlamentares e disse considerar “normal” o Congresso querer ter controle sobre parte do Orçamento federal, mas disse que não é preciso “pisar no nosso [do Executivo] pé”.

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