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Blindar Pazuello vira prioridade do governo Bolsonaro

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Dentro das estratégias para enfrentar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que se tornou a maior preocupação do presidente Jair Bolsonaro neste momento, se tornou prioridade uma operação do Palácio do Planalto para blindar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e não deixá-lo isolado e sem proteção. O ex-ministro estará na lista de depoentes da comissão.

A CPI da Pandemia foi criada após uma determinação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) leu o ato de criação da Comissão nesta terça (13) e os nomes dos 18 senadores, entre titulares e suplentes, que vão compor a CPI nesta quinta (15). A Comissão pretende investigar ações e omissões do governo federal no combate à Covid-19.
A gestão de Pazuello à frente do Ministério da Saúde será um dos principais alvos de investigação da CPI que deve começar a trabalhar na próxima semana. O ex-ministro da Saúde já é apontado por um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) como responsável por falhas no enfrentamento da pandemia do coronavírus.

Segundo interlocutores do presidente da República, Pazuello “não pode se sentir abandonado” e “precisa se sentir prestigiado”, além de ser “bem treinado” para seu depoimento na CPI da Pandemia. A expectativa é que nos próximos dias ele possa ser nomeado para um cargo com sala no Palácio do Planalto.

Neste fim de semana, Bolsonaro foi a Goiás junto com Eduardo Pazuello. O presidente só decidiu demitir o general depois de pressões do Centrão e de receber informações de como o agravamento da pandemia estava afetando a sua imagem junto à população.

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