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Prefeitura de SP desativa 561 leitos do Hospital de Campanha do Anhembi

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A Prefeitura de São Paulo vai desativar neste sábado (1°) a maior parte do hospital de campanha do Anhembi, na Zona Norte da cidade. A medida havia sido anunciada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) no dia 16 de julho.

O hospital foi criado temporariamente para atender pacientes com Covid-19. A área que será desativada tem, ao todo, 871 leitos. Desses, apenas 310 vão permanecer operando.

Segundo a prefeitura, a decisão foi tomada devido a estabilização da doença na cidade e a economia será de R$ 19 milhões mensais.

Serão mantidos 294 leitos de enfermaria e 16 de estabilização. Ainda conforme a gestão municipal, o hospital da Brasilândia vai receber parte dos equipamentos do Hospital de Campanha do Anhembi.

O Hospital de Campanha do Anhembi começou a funcionar no dia 11 de abril. Tinha capacidade para até 1.800 leitos, mas não chegou nem na metade desse valor. O pico de ocupações foi no dia 15 de maio, quando teve 601 pacientes.

Segundo a gestão municipal, 127 pessoas estavam internadas no local.

A ala que será encerrada é a maior do hospital provisório. Ela foi montada e está sob administração do Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas). O contrato encerra nesta sexta-feira (31) julho e não foi renovado.

Vista aérea do Complexo Anhembi, que abriga um hospital de campanha para pacientes com Covid-19, na Zona Norte de São Paulo — Foto: ANDRé PERA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Vista aérea do Complexo Anhembi, que abriga um hospital de campanha para pacientes com Covid-19, na Zona Norte de São Paulo — Foto: ANDRé PERA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO

A outra ala, montada e administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), e responsável pelos outros, continuará aberta. A SPDM recebeu no dia 15 de julho um comunicado da Prefeitura prorrogando o contrato até 31 de agosto.

A parte gerida pela SPDM tem atualmente implantados 294 leitos de enfermaria e 16 de estabilização.

Antes da pandemia de coronavírus, a capital paulista tinha 507 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais municipais. O número de leitos novos criados com a pandemia foi de 1.340 . Também foram criadas 1.546 vagas em enfermarias.

A ampliação de leitos ocorreu com a criação dos hospitais de Campanha do Anhembi e Pacaembu, além dos hospitais Parelheiros, Brasilândia, Bela Vista, Cruz Vermelha, Capela do Socorro e Guarapiranga.

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