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Clima no Congresso melhorou para aprovar regulamentação da reforma tributária em 2024

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A equipe econômica avalia que o clima para o governo no Congresso Nacional melhorou nesta semana, e o cenário ficou mais positivo para aprovar ainda em 2024 a regulamentação da reforma tributária

O primeiro projeto será encaminhado à Casa Civil regulamentando os novos tributos, principalmente o IBS e a CBS, além dos impostos seletivos e a definição dos produtos da nova cesta básica.

Na avaliação da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a bandeira de paz que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está acertando com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), será fundamental para avanças nas propostas.

Arthur Lira chegou a dar sinalizações de que poderia atrasar a votação, mas seus aliados dizem que, neste caso, ele não vai querer frustrar uma bandeira que foi bancada por ele próprio.

Depois da Lei Geral do IBS, da CBS e do Imposto Seletivo, o governo vai enviar no mês de maio o projeto que cria o comitê gestor que ficará responsável pela distribuição entre estados e municípios da arrecadação. E, por fim, será enviado o projeto criando o Fundo de Desenvolvimento Regional

Banco Central

Ainda no campo da economia, Lula voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas de leve: disse que não custa esperar mais seis meses pelo novo presidente do BC. Mesmo com as declarações, o mercado não se mexeu.

O dólar caiu 0,74%, fechando a R$ 5,13 Por sinal, nos últimos três dias, o real esteve entre as duas moedas com melhor desempenho no mundo.

Interlocutores de Lula lembram que, nos dois primeiros mandatos, ele fez os maiores superávits em momentos de juros altos e entregou inflação dentro da meta, enquanto Jair Bolsonaro (PL) nunca entregou inflação na meta, com os juros mais baixos e déficits nas contas públicas.

Ou seja, o mercado não deveria se preocupar com sua futura escolha para o comando do BC. Hoje, o favorito é o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo.

 

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