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Volkswagen abre Plano de Demissão Voluntária na fábrica de Taubaté

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A Volkswagen abre um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para a fábrica de Taubaté (SP). A adesão pode ser feita até sexta-feira (15).

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, o PDV tem como foco trabalhadores com doença ocupacional, de áreas desterceirizadas ou que tiveram os contratos temporariamente suspensos (layoff). A medida feita em maio de 2020 impactou 1,3 mil funcionários.

Para funcionários com doenças ocupacionais, o benefício varia conforme quantidade de anos trabalhados. Já nas demais categorias, o pacote de benefício oferecido pode chegar a 20 salários.

O PDV faz parte de um acordo aprovado pelos funcionários depois que a empresa anunciou que demitiria 35% da mão de obra no Brasil pelos impactos da pandemia.

Sindicato e empresa não informaram qual a expectativa de adesão da empresa. A unidade da Volkswagen em Taubaté tem cerca de três mil trabalhadores.
AVolkswagen informou que não vai comentar sobre a abertura do PDV.

Já o sindicato destacou que o PDV faz parte de um acordo que garantiu estabilidade de cinco anos nos empregos e o descongelamento de investimentos na Volks.

Medidas
Durante a pandemia, a empresa adotou redução de jornada e layoff. Em abril, cerca de 1,8 mil funcionários trabalharam com redução de 30% da jornada nos meses de maio, junho e julho.

Em maio, anunciou layoff para 1,3 mil trabalhadores. Ainda com as duas medidas vigentes, em agosto, os sindicatos que representam trabalhadores anunciaram que a empresa havia proposta para cortar em 35% o número de funcionários. O número representaria cerca de 5 mil dos 14,7 mil trabalhadores das fábricas em São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR).

À época, a Volks havia dito em notas oficiais que negociava com os sindicatos “medidas de flexibilização e revisão dos acordos coletivos vigentes para adequação ao nível atual de produção, com foco na sustentabilidade de suas operações no cenário econômico atual, muito impactado pela pandemia do novo coronavírus”.

Após o anúncio de possível corte, os funcionários aprovaram novos acordos coletivos que previam PDV, novo layoff e redução do piso salarial para 2021.

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